O Terra noticiou hoje (25/03/08):
Pane em porta de metrô provoca lentidão em SP
Do Portal Terra
Quando eu trabalhava no Brás, sempre acontecia, naquela hora da madrugada, algum problema na Estação da Sé. É interessante... o movimento lá é muito grande, e com o metrô emperrado, imagina só!
Se fosse no trenzão...
Nem teria virado notícia, afinal, isso acontece todos os dias. As vezes por pane, sim, mas na maioria, por excesso de gente. É um ciclo bem simples:
Surge a idéia de que sempre cabe mais um / muitas pessoas pensam igual / todas elas se empaçocam na porta / corpos, bolsas, mochilas, sacolinhas, livros, MP3 e outros objetos se encaixam na falta de espaço / As portas não conseguem fechar / trem não anda de portas abertas / maquinista avisa que o trem não parte de portas abertas / mais nervoso, maquinista pede colaboração para evitar atrasos / abre a porta mais uma vez / fecha a porta / sempre tem uma mochila prensada no meio da porta / maquinista abre e fecha a porta com bastante violência / acho que agora fechou / ninguém pode respirar / espirrar ou se coçar então, nem pensar! / pode estar bem frio lá fora, mas o calor domina os vagões / todo mundo está suado e dolorido / todo mundo chega atrasado e de mau humor.
Pior quando é pane mesmo, naquelas portas emperradas, e o maquinista já pensa que tem alguém segurando a porta e sai xingando: “Por favor não segure as portas, evite atrasos...”. Sem conseguir fechar, volta a voz misteriosa e chiada do trem, em tom mais alto: “O TREM NÃO PARTE DE PORTAS ABERTAS. EU VOU SOLICITAR AQUI A PRESENÇA DE UM DOS SEGURANÇAS, POR FAVOR!!!”. Nisso, os passageiros já estão lá, tentando resolver o problema da porta causadora de discórdia.