terça-feira, 14 de outubro de 2008

Dispositivos que ajudam a suportar

Depender de transporte público não é fácil! Eu estou com fobia de trens, e isso explica a ausência de posts novos neste blog. O trenzinho, aquele da linha “Esmeralda” então... vixe! Estou com verdadeiro pânico e tenho feito doideiras (e gasto bem mais) só pra fugir dele.

Os políticos deveriam ser obrigados a usar apenas o transporte público que oferecem. Ué... nada mais óbvio e justo! Táxis, carros com motorista, helicópteros e outras facilidades não deveriam ser permitidas, eles teriam mesmo é ter de pegar “buzão” e, principalmente, “trenzão” para se locomoverem. Se fossem obrigados a isso, iriam abrir mão do cargo rapidinho.

Se isso fosse sugerido, apareceriam vários argumentos contra, e um poderoso seria o atraso. Políticos têm muitos compromissos, não podem se atrasar. Dependendo de transporte público, dificilmente conseguiriam cumprir suas agendas. Ahahahaha... e nós, cidadãos, trabalhadores, não temos agendas e horários a cumprir??? Pois não é esse o tipo de transporte que oferecem para nós??? Então, nada mais correto do que terem de usá-lo também, de suportá-lo, de depender deles, e ainda correndo o risco de serem demitidos por chegarem atrasados, assim como nós.

Ainda por cima, por causa do trânsito caótico, fazem campanhas e mais campanhas para que a população use mais os meios de transporte públicos, evitando colocar mais carros nas ruas. Ora, por favor!!! Usar qual transporte público? Hoje o problema é o trânsito, mas se as pessoas decidissem usar os ônibus, trens e metrôs que temos à disposição, então nem consigo imaginar o tamanho da catástrofe. Já não cabe mais gente nesses meios, e a cada semestre a coisa piora. A qualidade dos serviços prestados é precária e o estado de conservação é deplorável!

Mas nós dependemos deles, não é mesmo? Então o jeito é arrumar formas para suportar esse fardo tão pesado. Com tal missão desafiadora ficam dispositivos como MP3, MP4 players e as outras versões que não param mais de surgir. Temos também os celulares, palm tops, cada vez mais repletos de opções em multimídia; sem esquecer dos joguinhos eletrônicos, como os mini-games e tal (eu já nem sei mais os nomes dados aos novos modelos). Esses brinquedinhos, sem querer querendo, nos ajudam a suportar essa verdadeira máquina de fazer louco que é a rotina numa cidade como Sampa.