tag:blogger.com,1999:blog-69618669327933089132024-03-21T19:52:31.886-07:00Por esses Vagões<br>
Senhores passageiros, esse trem tem como destino todas as estações. Desejamos a todos uma boa viagem! <br>Ah! Os assentos com indicação são de uso preferencial. Respeite esse direito.Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.comBlogger32125tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-7206056771571831412011-12-23T09:18:00.000-08:002011-12-23T09:18:35.074-08:00Feliz Natal! Feliz 2012!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia1vbGnaaCy7xQ2YkJ5s0KWkQ5oDQPar8udHESYTNngkTFiiBWxltQfFQ1256OzfVo5lrO1xOEZUCD136WS-5qEo0oWjhnuAG4mNUCdT3FFjmQefuudgoXoQGtSW23cI3Z7kTxQ5qPz5A/s1600/cartao_natal_2011.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia1vbGnaaCy7xQ2YkJ5s0KWkQ5oDQPar8udHESYTNngkTFiiBWxltQfFQ1256OzfVo5lrO1xOEZUCD136WS-5qEo0oWjhnuAG4mNUCdT3FFjmQefuudgoXoQGtSW23cI3Z7kTxQ5qPz5A/s400/cartao_natal_2011.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia1vbGnaaCy7xQ2YkJ5s0KWkQ5oDQPar8udHESYTNngkTFiiBWxltQfFQ1256OzfVo5lrO1xOEZUCD136WS-5qEo0oWjhnuAG4mNUCdT3FFjmQefuudgoXoQGtSW23cI3Z7kTxQ5qPz5A/s1600/cartao_natal_2011.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia1vbGnaaCy7xQ2YkJ5s0KWkQ5oDQPar8udHESYTNngkTFiiBWxltQfFQ1256OzfVo5lrO1xOEZUCD136WS-5qEo0oWjhnuAG4mNUCdT3FFjmQefuudgoXoQGtSW23cI3Z7kTxQ5qPz5A/s400/cartao_natal_2011.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;">Clique na imagem para vê-la maior.</div><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-80701418022140834222010-05-26T13:53:00.000-07:002010-05-26T13:53:28.101-07:00Toque piano na estação<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj11nO4zKmobL9fu3L33B6hNwUvLQw_yJn1L_3ree3qrj9Q-9ZJ_T5GbgOrHxTb9xonOMSM1CS_2pf-R6LUHL6bamVE9tFAlzl_b72A8yXmdcF88_YYJxQQAcKpQ-BEZRi1xBSBXLt0KuI/s1600/Piano1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; cssfloat: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gu="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj11nO4zKmobL9fu3L33B6hNwUvLQw_yJn1L_3ree3qrj9Q-9ZJ_T5GbgOrHxTb9xonOMSM1CS_2pf-R6LUHL6bamVE9tFAlzl_b72A8yXmdcF88_YYJxQQAcKpQ-BEZRi1xBSBXLt0KuI/s320/Piano1.jpg" /></a></div>Sabe tocar piano? Que tal dar uma palhinha em alguma das estações de trem de São Paulo? Público, garanto, não vai faltar.<br />
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Este é mais um projeto social da CPTM (eles me chamam bastante a atenção). Tudo começou em 2008, quando o projeto “Toque-me, sou teu”, do artista inglês Luke Jerram, em parceria com o SESC-SP, espalhou oito pianos pela capital paulista durante dez dias. A intuito foi atrair todo mundo que goste e saiba algo de piano para demonstrar publicamente um pouco desse talento.<br />
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Assim que o “Toque-me, sou teu” teve fim, a CPTM recebeu dois pianos: um , que fica permanentemente no saguão de acesso à estação da Luz, na entrada ao lado do Parque da Luz; e o outro, itinerante, levado de estação em estação periodicamente. Este, já passou pelas estações Santo Amaro, Santo André e Granja Julieta, por exemplo.<br />
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Hoje, segundo divulgado no site da Companhia, o piano itinerante está na Barra Funda. Seu próximo destino, em breve, será a estação Pirituba.<br />
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Você pode acompanhar o paradeiro do instrumento, <a href="http://www.cptm.sp.gov.br/e_sociais/PianoEstacao.asp">clicando aqui</a>.<div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-73639636779828612812010-02-19T07:31:00.001-08:002010-02-19T07:31:41.379-08:00E falando em trem e cultura ...<div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Pessoas com deficiência visual ou auditiva já podem apreciar a exposição multimídia OMISTÉRIOOTEMPOEMPOESIAS na Estação Luz</span></div><br />
A exposição OMISTÉRIOOTEMPOEMPOESIAS, do artista Cacau Brasil, instalada na Estação Luz desde outubro de 2009, em São Paulo, foi totalmente adaptada para receber, também, deficientes visuais e auditivos. A mostra, que reúne pinturas, poesia, música, videoinstalação e performances cênico-musicais, estará aberta até o dia 28 de fevereiro, com entrada gratuita, de terça à domingo, das 10h às 18h.<br />
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A acessibilidade agora disponível é resultado de uma parceria entre a ONG Diferenças junto à Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Nela, os visitantes contarão com o auxílio de intérpretes de libras, tradução dos textos das obras para o Braille, piso tátil, além de ampliação de todos os textos para pessoas com baixa visão. Tem até material com informações sobre acessibilidade do local e seus arredores, tudo perfeitamente adaptado. <br />
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As performances teatrais, o vídeo e as obras em audiodescrição também poderão ser desfrutados por deficientes visuais, que contarão com equipamentos adequados para um acompanhamento tranqüilo e completo. Esse recurso, inclusive, será feito pelo próprio artista, que falará sobre a criação de cada obra, detalhará posicionamentos, cenários, formas, cores e tudo o mais.<br />
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E mesmo que você não possua nenhuma deficiência, ainda assim poderá conhecer a mostra por outra perspectiva. Nessa experiência sensorial, “os visitantes poderão vendar os olhos e experimentar todos os recursos elaborados para as pessoas com deficiência, ‘vendo’ e, principalmente, sentindo a exposição de outra maneira”, garante a nota divulgada no Portal do Governo de São Paulo. <br />
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<strong>Serviço:</strong><br />
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Passadiço da Estação da Luz<br />
Endereço: Praça da Luz, s/nº - Centro - São Paulo<br />
Telefone: (11) 3326-0775<br />
Horário: de terça a domingo, das 10 às 18 horas<br />
Entrada gratuita<div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-13046423396896112162010-02-19T07:30:00.003-08:002010-02-19T07:30:46.559-08:00Trem bão, sô!<div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Estação Brás conta com professores tira-dúvidas de Português e Matemática todos os dias</span></div><br />
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Ler, escrever e estudar dentro do trem é coisa comum. Eu mesma fiz boa parte do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), da faculdade, no trenzão, durante as idas e vindas do trabalho. Mas dispor de um serviço gratuito de tira-dúvidas com professores Mestres e Doutores em Língua Portuguesa e Matemática nas estações não é do meu tempo, não.<br />
<br />
Deve ser porque essa acabou de sair do forno – ou seria das locomotivas? Desde 18/02/2010 que dois professores estão instalados em um stand de 50m², ao lado da biblioteca Embarque na Leitura, no Espaço Cultural da Estação Brás, à disposição dos usuários para tirar dúvidas sobre essas duas disciplinas, todos os dias, de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h.<br />
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A iniciativa faz parte do projeto Tira-Dúvidas, em implantação pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo (STM) e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que contam com a parceria do grupo educacional Estácio/UniRadial. A ideia foi experimentada durante o período de 28 de janeiro a 8 de fevereiro de 2010 e, dando certo, foi adotada de vez.<br />
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A “sala de aula” inusitada conta com mesas e computadores conectados à internet, usados pelos professores durante as orientações. Qualquer pessoa pode desfrutar do serviço, que é gratuito e não necessita de agendamento prévio. <br />
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Segundo a CPTM, o “Tira-Dúvidas” deve ser expandido a outras estações, tanto de trens quanto de Metrô em breve. <br />
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Chique, né?<div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-8873629925141119082009-12-23T13:24:00.000-08:002009-12-23T13:24:16.793-08:00Feliz Natal! Feliz Ano-Novo!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilro9MkdaY6_BuV_RDOmKW9xc8Sz0LzWjRIGhykvAxe5rlvg0PGpEHbDs6FLVxY-q16HrDnBT_O256wjsLptUhwO7eytnXDNgKXJKReqYozSEfgAQEH5R9h-akgqHNSJ4yoO7fwxKPdGM/s1600-h/cart%C3%A3o_natal_2009.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" ps="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilro9MkdaY6_BuV_RDOmKW9xc8Sz0LzWjRIGhykvAxe5rlvg0PGpEHbDs6FLVxY-q16HrDnBT_O256wjsLptUhwO7eytnXDNgKXJKReqYozSEfgAQEH5R9h-akgqHNSJ4yoO7fwxKPdGM/s400/cart%C3%A3o_natal_2009.jpg" /></a><br />
</div><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-46119470038128998192009-12-09T14:27:00.000-08:002009-12-09T14:27:00.840-08:00Maria Fumaça chega a São Roque<div style="text-align: justify;">Já não era sem tempo! Finalmente São Roque, cidade interiorana que fica a cerca de 60 km da capital paulista, irá incrementar seus esforços turísticos com o bom e velho passeio de Maria Fumaça, como já existe tradicionalmente nas cidades de Jaguariúna (SP), Tiradentes (MG) e em Bento Gonçalves (RS). <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A locomotiva tem tudo a ver com a cidade, que mantém aquele clima fresco de serra, vários pontos históricos e a fama de cidade do vinho, devido às tradicionais vinícolas ali instaladas. Paisagens naturais e tranquilidade não vão faltar por esses trilhos, ainda mais com a grande influência que a antiga Estrada de Ferro Sorocabana já exerceu naquela região em tempos idos. História pura!<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A prefeitura da cidade adquiriu a Maria Fumaça no começo de novembro em nome do projeto Trem Turístico, que desde 1987 faz parte dos tópicos apontados pela Secretaria de Turismo e Lazer do Estado de São Paulo para elevar São Roque à condição de Estância Turística.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A locomotiva custou cerca de R$ 400 mil e o passo seguinte será adquirir os vagões de passageiros. O percurso deve abranger a Estação Central de São Roque, Estação de Mairinque (cidade vizinha) e a Estação Canguera, que fica no circuito da rota do vinho. Estas, por sua vez, precisam de uma reforma para atender adequadamente ao projeto, e por isso a Maria Fumaça de São Roque só deve começar a soar os seus primeiros “PIUÍ” no segundo semestre de 2010. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A novidade deverá elevar bastante o número de visitantes. São Roque possui um clima agradável e acolhedor, além de combinar perfeitamente com o romantismo e a diversão que um passeio de Maria Fumaça sugere. Tomara que pessoas competentes se encarreguem de fazer com que o serviço seja rico e conquiste os turistas, como acontece em Bento Gonçalves, por exemplo. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Já tive o prazer inesquecível de passear na Maria Fumaça dessa lindíssima e cheia de história cidade gaúcha. O percurso, além de lindo, é muito divertido, com grupos musicais tocando a Tarantela e puxando a gente pra dançar no meio do vagão. Nas estações de bento Gonçalves, a festa também é garantida, com degustação de vinhos e queijos, além de mais música italiana. Portanto, a criatividade e a animação são pontos cruciais em um projeto como esse. Quando começar, venho aqui contar o gostinho que tem, tá bom?<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><strong>Expresso Turístico, da CPTM, também deve passar por São Roque</strong><br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Até que têm chegado boas notícias pelos trilhos de São Roque. Além da implantação do trem Turístico, São Roque deverá entrar no circuito do Expresso Turístico, programa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) cujo roteiro visa divulgar o turismo de municípios presentes na rota da ferrovia.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Pelo menos foi isso que o prefeito da cidade, Efaneu Nolasco Godinho, juntamente com o seu chefe da Divisão de Turismo Sandro Cobello e o deputado estadual João Caramez, foi pedir no dia 9 de outubro ao secretário adjunto da secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos João Paulo de Jesus Lopes, em reunião na sede da secretaria em São Paulo. <br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na proposta, o expresso sairia da capital paulista pela linha Diamante (que vai da Estação Julio Prestes até Amador Bueno, em Itapevi), seguindo caminho até São Roque. O percurso prevê um passeio capaz de explorar três tipos de circuitos: do vinho, ecológico e cultural.<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Eu, particularmente, vou torcer por isso. Seria ótimo para São Roque em termos de alavancar o turismo e também porque, com certeza, o passeio tem tudo pra ser muito agradável. Aquela região merece!<br />
</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-62118772185164320592009-01-30T12:37:00.000-08:002009-01-30T12:46:44.702-08:00O trem me exauriu! Parte IIDando continuidade ao post anterior, só que agora com menos poesia, vamos lá: o trem me pegou!<br /><br />Não, calma! Eu nunca fui atropelada pelo trem, mas é como se fosse. A vida, até o pedaço em que eu via os trens passarem na frente de casa era uma, depois, ao me tornar uma cidadã dependente do trem para poder trabalhar foi outra. A rotina dentro desse meio de transporte é coisa de louco! Bem, não preciso ir longe, é só você acompanhar o que já foi postado neste blog que já dá pra ter uma idéia. Nada do que foi publicado aqui foi inventado, aliás, este blog nasceu justamente por causa das minhas observações dentro do trem durante as inúmeras viagens que fiz. Eu disse a mim mesma que aquilo era tão surreal que merecia virar história. E virou! Só que são histórias totalmente baseadas em fatos reais, sem qualquer ficção. E precisa?<br /><br />Sei que aprendi a perceber o crescimento do número de empregos através do trem. A cada semestre, por exemplo, o transporte se torna menor, mais apertado e mais absurdo. Nos horários de pico fica muito claro para os passageiro diários a situação do país. Garanto: no ano passado tivemos um Record nas contratações!<br /><br />Você junta essa super lotação à falta de estrutura, de manutenção, aos atrasos constantes, às paradas repentinas, acidentes e bizarrices, não dá outra: doideira. Eu cheguei a um ponto que não dava mais pra suportar. Você tem noção do que é ser mulher dentro de um trem desses? Além da sucata que pagamos pra usar, há os passageiros com quem temos de dividir um espaço mais do que escasso e as partes mais íntimas do nosso corpo. Gente, isso estressa muito! <br /><br />Pra começar: eu saía do trabalho às 18h e ficava na estação até à 19h tentando entrar no trenzinho. Duas estações depois, descia e atravessava a estação para esperar o outro. Pra entrar nesse, mais uma batalha. Quarenta minutos depois (se tudo corresse bem), chegava à estação final e ainda tinha de esperar um ônibus que passa de hora em hora. Isso quando o trem não parava entre as duas últimas estações e ficava por lá mesmo, até muitos de nós perdermos esse ônibus e termos de esperar até as 22h pelo próximo. Essa rotina foi cozinhando meus nervos (que já não são muito tolerantes ao calor). <br /><br />Já levei pedrada no trem, catarrada, baforada. Já presenciei brigas, amassos, fofocas, porres, exploração e abuso de poder lá dentro. São tantas histórias que, creio, esse blog terá vida longa! Depois disso tudo não tinha como: o trem me exauriu!<br /><br />Eu balançava lá dentro inconformada com aquilo que se passa todos os dias nos vagões. Claro, há coisas muito cômicas, mas convenhamos, são todas trágicas. Nós brasileiros é que somos pacivos demais e levamos tudo na esportiva, mas se for analisar a fundo, é uma humilhação, um desrespeito, um quadro deprimente das condições de vida e da realidade de muitos ali, bem do nosso lado. Sim, porque embora o trem carregue pra lá e pra cá muita gente, nem todos são miseráveis. Há engravatados, mulheres de salto co-có-có no trem, junto com pessoas visivelmente muito pobres. É um transporte para todos, mas isso não é mérito, uma vez que os serviços prestados são precários. Por que o Metrô não chega a isso? <br /><br />Todos os dias, ida e volta, eu ia sonhando em ter condições de comprar um carro. Eu me via, me sentia no trânsito caótico. Mas esse era um sonho distante, pois se eu me baseasse no salário que ganhava, o trem seria meu transporte pra sempre e o maquinista meu chofer. Lembro que na época em que o livro e o DVD “O Segredo” estouraram em sucesso, eu, claro, comprei. Li e reli, vi o DVD várias vezes e aquilo começou a me influenciar. Inclusive, “O Segredo” esteve, por muito tempo, na lista de best sellers do trem, conforme postei um tempo atrás. Creio que as viagens de trem e a indignação que sentia com aquela situação cada vez pior ajudaram muito nesse processo de mentalização e atração. Eu mentalizei tanto o meu carro, mas tanto, mas tanto, que consegui! [risos. Não posso evitar, estou às gargalhadas!]<br /><br />Mas antes disso, a verdade é que eu cheguei a um ponto em que só de pensar em trem já ficava atormentada. Eu comecei a fugir dele de todo jeito, chegando a pegar até 3 ônibus e demorar horas e horas pra não passar nem perto de uma estação. Eu atingi um grau de stress tão grande que estava a ponto de pular no pescoço de quem me dirigisse qualquer palavra dentro do trem. Eu me enterrava entre blusas, bolsas, pra não olhar em volta e não ouvir nada. E quanto eu estava na estação e via aquele VT da TV Trem em que entrevistavam o administrador da CPTM sobre os serviços oferecidos e ele dizia que era um serviço modelo e que estava prestes a superar em qualidade o Metrô, eu xingava o cara em plena estação na frente de todo mundo. Pode? Eu discutindo com a TV de plasma da estação diante de centenas de pessoas? Fim de carreira!<br /><br />Bem... hoje eu já não sou mais uma passageira de trem. E esse desquite aconteceu antes de poder dirigir meu carro (uma vez que o comprei mas não tinha carta, portanto, não podia usar... hihihihi). Como disse, eu comecei a fugir dos trens, optando por qualquer outro transporte que não fosse ele. Hoje, o vejo passar muito de vez em quando e longe, bem longe. No fim das contas, não ficaram as melhores lembranças.<br /><br />Que Deus me ajude a ter carro pra sempre, e que brotem estradas para que caibam todos nelas, afinal, este está sendo o drama atual. Mas saiba que não digo isso por falta de humildade (e nem de consciência), mas por puro desencantamento e revolta. Sempre achei o trem a melhor opção em transporte público, mas abandonado como está, não tem jeito. Todo sucateado e mantido por incompetentes, o que poderia salvar muitas metrópoles do caos, está sendo motivo de doença social de muitos trabalhadores. Pura falta de respeito mesmo.<br /><br />Viu como uma história pode começar bonita e terminar feia? Foi isso o que o trem fez comigo nessa história. Imagine o que faz com aqueles que encaram essa realidade a vida toda por falta de opção? Não é drama, isso tudo causa doença nas pessoas, doenças psicossociais que têm vitimado cada vez mais trabalhadores hoje em dia. São as chamadas doenças da modernidade.<br /><br />Mas não pretendo abandonar este vagão aqui. O criei com muito amor e sempre postei nele com o máximo de responsabilidade. Gosto dele e das histórias que ele me trouxe. Boas ou ruins, afloraram minhas percepções e meu poder de observação. Só que agora terei de conversar mais com passageiros, ler mais notícias sobre ele, viver novas experiências ferroviárias e até dar uma guinada no gancho. Quem sabe agora a gente começa a contar um pouco da história desse trem até descobrirmos como ele se tornou o que é hoje?<br /><br />Prometo que vou buscar "estações" interessantes escondidas pra postar aqui. Piuí pra você!<div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-75788271844167187692009-01-12T12:10:00.000-08:002009-01-12T12:14:34.695-08:00O trem me exauriu! Parte I<div style="text-align: justify;">Uma vida inteira, até agora, andando de trem. Começa que, desde pequena, acompanho o vai-e-vem de trens bem na porta de casa. Fui criada e moro, até hoje, no interior de São Paulo. A nossa chácara lá fica bem de frente com a linha do trem, que eu cresci vendo ir e voltar e balançar a rua quando passava. Eram trens de carga, de passageiros, trens chiques. Não foi no meu tempo, mas tudo começou com a Sorocabana, que pode render um post bem bacana pra cá. Mas tinha também um trem que todo mundo chamava de “Rápido”. Ele era todo prateado e, diziam, cortava muitas e muitas cidades, inclusive Estados. Era um trem de viagem. Nunca o vi por dentro, mas os adultos diziam que “o Rápido era trem chique”. Acenávamos, da rua de terra na beira da linha, para os passageiros quando ele passava. Quase sempre recebíamos “tchauzinhos” de volta.<br /><br />Um dia esse trem parou de passar. Ficamos com o “trenzinho assassino”. Eram vagões brancos com uma listra vermelha e outra preta cortando o meio, que carregavam passageiros que trabalhavam fora da cidade, estudantes e outros. Um trem circular, digamos. Ele recebeu esse nome feio, “Trem assassino”, porque foram incontáveis as vidas que cessaram com a sua passagem. Meu próprio bisavô morreu atropelado pelo trem, uma vez que lá, até hoje, a gente ainda tem que atravessar a linha pra tudo: ir ao mercado, à padaria, à escola. Um dia, quando eu tinha 7 anos, indo para a escola com a minha mãe, vimos o trem atropelar um menino da minha idade, bem na nossa frente, sem que desse tempo de fazer nada. Quando minha mãe viu que o menino olhava, na beira da linha, para o lado contrário de onde o trem vinha apitando, ela correu muito para puxá-lo, mas não deu tempo. Por um bom período fiquei com aquela imagem gravada na memória.<br /><br />Mas esse trenzinho não remete apenas a más lembranças. Minha avó materna, que mora perto da capital, sempre ia nos visitar e usava esse trenzinho. Eu ficava esperando por ela na beira da linha, e quando o trem parava eu já a avistava, com seu casado azul de lã e sua bolsinha bege de sempre, vindo. E eu corria ao seu encontro, gritando o seu nome, pendurava em seu pescoço e pegava a sua bolsa. Por quanto tempo fiz isso! Hoje, esta mesma estação continua lá, sob a mesma construção, sendo conservada como patrimônio histórico da cidade. Mas hoje não há mais trens, só projetos assistenciais.<br /><br />Hoje é engraçado lembrar e fazer essa relação, mas era um saco quando o trem resolvia parar bem quando a gente ia atravessar a linha pra comprar alguma coisa no comércio local. Quantas e quantas vezes tínhamos que pular o trem morrendo de medo que ele começasse a andar bem na hora em que estivéssemos lá empoleirados! Éramos tão bobinhos... os maquinistas paravam ali para almoçar ou tomar café no bar do Germano ou na Padaria (risos), e deixavam o trem impedindo a passagem de quem morava do lado de lá. Eram trens enormes, encompridados por muitos e muitos vagões de carga.<br /><br />Era uma aventura! Para ir até Osasco, trocávamos de trem três vezes, e nem sempre era preciso pagar passagem, pois naquele tempo não havia catraca, e sim o chefe do trem que passava picotando os papéis. Lembro de gente que ficava alternando entre os vagões só para escapar do chefe, viajando sempre sem pagar. Era um trem de estudantes que, por incrível que pareça, saíam dessas cidades que rodeavam São Paulo, como Barueri, Carapicuíba, Osasco, e iam até São Roque, à noite, para estudar no Curso Normal, hoje Ensino Médio, em escolas públicas que tinham um processo seletivo concorridíssimo, como era a Escola Horácio Manley Lane em seus tempos áureos. Minha mãe participou dessa aventura, trabalhando em São Paulo e cursando Magistério em São Roque. Ela me contava que, por muitas noites, ficava presa no trem junto a outros estudantes, pois os atrasos naqueles tempos duravam horas. Não foram poucas as vezes que ela chegava em casa com o dia amanhecendo, com tempo apenas de tomar banho e seguir para o trabalho novamente. Foi assim que ela conheceu meu pai e, muitos anos depois, trocou a metrópole pelo interior, mas sem jamais perder a sofisticação.<br /><br />De repente eu cresci e o interior foi se tornando um refúgio, um lugar mágico que a minha consciência, antes, não reconhecia, mas sem oportunidades de trabalho e estudo. Minha mãe, que já era da cidade grande, me proporcionou viver entre esses dois mundos até que eu ficasse encantada com a Capital e sonhasse com um lugarzinho ao sol por lá. Mas nessa época já não havia mais o trem. O tempo e a ampliação da circulação das linhas de ônibus entre as cidades tirou desses trilhos o prateado “Rápido”, e depois também o trenzinho de passageiros. Até os trens de carga da Votorantin e outras grandes empresas históricas naquela região - que as vezes tombavam e faziam a festa para as famílias que corriam para a linha catar algodão, trigo, arroz e tudo o mais - são raros. Os trilhos estão tomados por ferrugem e mato, nem lembram mais aquela estrada de ferro de épocas gloriosas e movimentadas por onde passavam os trens que nos reluziam e para os quais nós, as crianças, acenavam em troca de apitos dos maquinistas. Ainda se vê alguns trens de carga passando, mas quase nem são mais percebidos. A linha de trem morreu e, que pena, nem virou história.<br /><br />Bem quando os jovens do interior são obrigados a tentar a vida na Capital e nas grandes cidades em volta não temos mais à disposição a praticidade do trenzinho. Para ir e vir de lá pra cá, como transporte público, temos apenas ônibus e seus atrasos e condições questionáveis. Sim, hoje os horários são bem melhores do que antigamente, além da opção de ônibus direto para São Paulo, mas o trem, em termos de custo e praticidade, seria uma mão na roda neste momento em que é grande o número de estudantes e trabalhadores que fazem o caminho inverso ao de antigamente.<br /><br />Mesmo assim eu não escapei. Fui para a capital estudar e trabalhar e, lá, não pude evitar: o trem, mesmo que a partir de um trecho em diante, era a melhor e mais barata opção. Muita gente faz isso: sai cedo do interior de ônibus, vai até a cidade de Itapevi, e lá pega o bom e velho trem (mais destaque para o adjetivo velho). E é a partir daí, já na minha condição de passageira dependente desse trem lotado, que a minha visão romântica sobre esse meio de transporte começou a se transformar...<span style="display: block;" id="formatbar_Buttons"><span class="" style="display: block;" id="formatbar_JustifyFull" title="Justificar" onmouseover="ButtonHoverOn(this);" onmouseout="ButtonHoverOff(this);" onmouseup="" onmousedown="CheckFormatting(event);FormatbarButton('richeditorframe', this, 13);ButtonMouseDown(this);"><img src="http://www.blogger.com/img/blank.gif" alt="Justificar" class="gl_align_full" border="0" /></span></span><br /><br /><div style="text-align: center;"><span style="font-weight: bold;">Essa história continua, tá bom?</span><br /></div><br /></div><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-84523979620175178112009-01-05T07:36:00.000-08:002009-01-05T07:37:11.391-08:00Ano-Novo-Ano<div style="text-align: justify;">Amigos,<br /><br />a duração de um ano depende muito do que vivemos enquanto ele acontece. Há épocas em que o ano parece voar, mas há situações que nos fazem sentir como se o tempo parasse. Vivemos, nos mínimos detalhes, momentos bons e ruins durante esses 365 dias e, lá no final, fazemos um balanço bem superficial para determinar se foi bom ou ruim. Bem, cada um desses momentos nos marcam muito, mas sem eles o ciclo não se completaria e nós não poderíamos dar continuidade a um novo ciclo. Momentos bons ou ruins são sempre aprendizados e o importante é que sejamos conscientes disso. Mas o mais importante é estar receptivo para essas lições da vida, afinal, são os empurrões que precisamos para evoluir e progredir. Em 2009, eu desejo que essa vontade de aprender fique ainda mais apurada no espírito de vocês, ao passo que o medo - qualquer que seja - desapareça, dando espaço à coragem e à ousadia.<br /><br />Neste momento fechamos mais um ciclo e cada um vai avaliá-lo à sua maneira. Bom ou ruim, aconteceu e nos mudou de alguma forma. Espero que todos vocês tenham mudado para melhor, pois é essa a nossa missão principal aqui. E como a vida é maravilhosa, o término de um ciclo é também o começo de outro: novas oportunidades, mais chances, recomeço, renovação... maravilhoso, não é mesmo? Então, aproveitemos essa oportunidade para sermos o que ainda não conseguimos ser, para ter o que ainda não conquistamos, para chegar aonde queríamos chegar, mas principalmente, que melhoremos tudo que ainda falta melhorar. Que haja amizade sincera em seu dia-a-dia, bondade aonde quer que vá, união na família, produtividade e satisfação no trabalho, harmonia e realização em todos os setores de nossa vida! Mas não podemos esquecer do que é básico: fé, saúde, proteção, força, e paz.<br /><br />E como em time que está ganhando não se mexe, desejo estar com vocês nos dias de 2009 e nos outros que virão, assim como quero que vocês se lembrem e saibam que podem contar comigo também. Muita felicidade, sonhos realizados e crescimento a todos!!! Obrigada por fazerem parte da minha vida.<br /><br />2009 beijos<br />Aliz<br /></div><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-17565880975906396682008-10-14T12:24:00.000-07:002008-10-14T12:25:22.272-07:00Dispositivos que ajudam a suportar<div style="text-align: justify;">Depender de transporte público não é fácil! Eu estou com fobia de trens, e isso explica a ausência de posts novos neste blog. O trenzinho, aquele da linha “Esmeralda” então... vixe! Estou com verdadeiro pânico e tenho feito doideiras (e gasto bem mais) só pra fugir dele.<br /><br />Os políticos deveriam ser obrigados a usar apenas o transporte público que oferecem. Ué... nada mais óbvio e justo! Táxis, carros com motorista, helicópteros e outras facilidades não deveriam ser permitidas, eles teriam mesmo é ter de pegar “buzão” e, principalmente, “trenzão” para se locomoverem. Se fossem obrigados a isso, iriam abrir mão do cargo rapidinho.<br /><br />Se isso fosse sugerido, apareceriam vários argumentos contra, e um poderoso seria o atraso. Políticos têm muitos compromissos, não podem se atrasar. Dependendo de transporte público, dificilmente conseguiriam cumprir suas agendas. Ahahahaha... e nós, cidadãos, trabalhadores, não temos agendas e horários a cumprir??? Pois não é esse o tipo de transporte que oferecem para nós??? Então, nada mais correto do que terem de usá-lo também, de suportá-lo, de depender deles, e ainda correndo o risco de serem demitidos por chegarem atrasados, assim como nós.<br /><br />Ainda por cima, por causa do trânsito caótico, fazem campanhas e mais campanhas para que a população use mais os meios de transporte públicos, evitando colocar mais carros nas ruas. Ora, por favor!!! Usar qual transporte público? Hoje o problema é o trânsito, mas se as pessoas decidissem usar os ônibus, trens e metrôs que temos à disposição, então nem consigo imaginar o tamanho da catástrofe. Já não cabe mais gente nesses meios, e a cada semestre a coisa piora. A qualidade dos serviços prestados é precária e o estado de conservação é deplorável!<br /><br />Mas nós dependemos deles, não é mesmo? Então o jeito é arrumar formas para suportar esse fardo tão pesado. Com tal missão desafiadora ficam dispositivos como MP3, MP4 players e as outras versões que não param mais de surgir. Temos também os celulares, palm tops, cada vez mais repletos de opções em multimídia; sem esquecer dos joguinhos eletrônicos, como os mini-games e tal (eu já nem sei mais os nomes dados aos novos modelos). Esses brinquedinhos, sem querer querendo, nos ajudam a suportar essa verdadeira máquina de fazer louco que é a rotina numa cidade como Sampa.<br /></div><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-52845712081130694352008-07-18T13:27:00.000-07:002008-07-28T10:01:57.940-07:00Trem, um lugar para leitores<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></b><span style="font-family:Arial;">Sim, a leitura dentro do trem ocorre de diversas formas. Há o Jornal do Trem, popular, entregue às sextas-feiras em quase todas as estações no período da manhã. Fora esse, os homens lêem muito os jornais de esporte, e sempre com muito interesse. Alguns, em menor número, lêem os jornais mais tradicionais, como Folha e Estadão. Jornais pequenos são lidos também, mas apenas aqueles de distribuição gratuita e entregues ali, nos arredores das estações. Mulheres não lêem jornais. Pelo menos não dentro do trem - e isso até me preocupa um pouco . Elas lêem mais revista - o que, por outro lado, me alegra (embora as leitoras de Veja sejam muitas... éca!). Mas elas lêem livros, muitos livros, e de gêneros mil.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">O livro é o meio de leitura predileto de homens e mulheres, jovens, meia-idade e idosos, usuários do trem. Alguns títulos são freqüentes, assim como determinados horários também são mais propícios para os leitores. Mas essa é apenas uma questão ilustrativa, porque há muitos leitores dentro do trem em qualquer horário, principalmente nos de pico. Sentados ou em pé, os leitores estão sempre lá, agarrados aos seus companheiros de papel.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Inquestionavelmente, a campeã em número de leitores de vagão é a escritora de contos mediúnicos Zibia Gasparetto. E não pense que ela é preferida pelas mulheres, não, pois já vi muitos homens mergulhados na literatura espírita dela. Quando vir alguém lendo no trem, corra os olhos até a contra-capa para conferir o que eu digo: na maioria deles você achará a fotinha manjada da Zibia, sorrindo feliz e contente (lóóóóógico). Ela tem mais de 30 títulos publicados, e acho que todos já passearam de trem. Mas confesso que a Zibia já teve mais leitores. Não sei se foi a minha mudança de horário ou se o gosto popular evoluiu, mas alguns outros títulos têm disputado o primeiro lugar com ela há, pelo menos, uns 2 anos. Um deles é a Bíblia.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Quando comecei a escrever, fiquei em dúvida se a Bíblia não ganharia da Zíbia. São muitos os leitores do livro sagrado, compenetrados, estudando os antigos manuscritos. Mas trata-se de uma leitura difícil, cansativa – embora muito interessante -, o que me faz crer que nem todo mundo teria saco para encará-la. Depois da Bíblia, temos títulos mais conhecidos, e aí você entende a lógica do sucesso de vendas de alguns. Dan Brown que o diga!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Já vi todos os do polêmico escritor norte-americano no trem, tendo até descoberto títulos recentes por lá, nessas observações. Autor de O Código Da Vinci (escrito em 2003, leitura constante até hoje nos vagões), e outros sucessos, como Fortaleza Digital (1998), Anjos e Demônios (2000) e Ponto de Impacto (2005), o polêmico Dan Brown deve muito aos passageiros do “piuí”. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">O romancista Khaled Hosseini também deveria dedicar algum título a esse público, afinal, os seus Best Sellers O caçador de pipas (2006), e mais recentemente A cidade do sol (2007) também têm andado bastante pelo transporte ferroviário aqui em São Paulo. Isso para citar apenas alguns, os que vejo mais.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /><span style="font-family:Arial;"><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 102, 0);">Conspiram a favor</span><br />Se você pensar bem, faz sentido essa presença constante e tão marcante dos livros entre os usuários do trem. Tudo conspira para isso... uma coisa boa pelo menos!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">A CPTM tem uns projetos bem legais ligados à educação e cultura, entre outros. Vamos começar pelo mais óbvio: o Museu da Língua Portuguesa. Inaugurado em 2006, o museu dedicado ao universo lusófono é um projeto inovador e que nos rende ótimos créditos no mundo. Onde ele está? Dentro de uma estação de trem! Ele fica instalado no prédio acima da plataforma de trens da Estação da Luz (que está linda!), no centro de Sampa, por onde passam cerca de 300 mil pessoas por dia. Quer incentivo melhor? Trata-se de um conceito antigo aplicado de uma forma muito moderna, já que sua museografia usa tecnologia de ponta e recursos interativos. É uma opção interessante para descobrir os encantos da nossa língua.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Fora isso, já ouvi falar de diversos projetos junto aos usuários funcionários da Companhia, como o “Clube dos amigos da leitura da CPTM”, na qual a campanha Faça Parte previa incentivo à leitura. Em edições periódicas, a empresa realizou a campanha Livro Livre, que consiste em pedir aos usuários que deixem livros em locais públicos para que outras pessoas tenham acesso e possam compartilhar deles, “tornando a cidade uma grande biblioteca a céu aberto”, conforme divulgado.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Além disso, há a Biblioteca CPTM – Mário Covas, na estação Presidente Altino, que empresta livros aos usuários cadastrados. E, segundo informações da assessoria de imprensa, o passageiro também pode contar com o Espaço Cultural, Mezanino da Estação Brás, onde são apresentados diversos trabalhos culturais e informativos.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">E pra finalizar, não posso deixar de citar aqui as máquinas de livros, como aquelas de refrigerante, nas quais podemos comprar obras de gêneros diversos a preços populares – a maioria a R$5,00, encontradas em muitas estações, especialmente nas do Metrô (SALVE O METRÔ, ADORO!). Elas não deixam de ser também um mecanismo de incentivo à leitura de vagão.</span></p><br /><span style="font-weight: bold; color: rgb(0, 102, 0);">Um benefício valioso</span><br /><div style="text-align: justify;">Ler é uma coisa boa que a cansativa viagem de trem nos proporciona. Para aproveitar o tempo que se perde ali, parados, sem alternativa, recorremos a meios úteis como a leitura, transformando tempo perdido em tempo aproveitado, no qual aprendemos, mergulhamos, relaxamos. Consideremos também os livrinhos de passa-tempo, que enriquecem o vocabulário e ensinam muita coisa legal, vendidos com caneta e tudo pelos marreteiros. Muita gente é adepta deles.<br /></div><div style="text-align: justify;"><br />Acredito que muitas pessoas descobriram os encantos da leitura graças à viagem de trem. Ufa, algo de bom nessa nossa rotina, hein!<br /></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span style="color: rgb(51, 102, 255);font-family:Arial;" >Serviço:<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span style="font-family:Arial;">Museu da Língua Portuguesa<o:p></o:p></span></b><br /><span style="font-family:Arial;">Aberto de terça a domingo, das 10 às 18h, com ingresso a R$4,00 (estudante paga meia).<o:p></o:p><br />Endereço: Praça da Luz, s/nº, Centro – São Paulo.<o:p></o:p><br />Fone: (11) 3326 0775<o:p></o:p><br />E-mail: <a href="mailto:museu@museudalinguaportuguesa.com.br">museu@museudalinguaportuguesa.com.br</a> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span style="font-family:Arial;">Biblioteca CPTM – Mário Covas<o:p></o:p></span></b><br /><span style="font-family:Arial;">O cadastro é gratuito, você só precisa levar uma cópia de comprovante de endereço recente.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b style=""><span style="font-family:Arial;">Site da CPTM</span></b><span style="font-family:Arial;">, para informações sobre os projetos culturais:<o:p></o:p><br /><a href="http://www.cptm.sp.gov.br/">www.cptm.sp.gov.br</a> <o:p></o:p></span></p><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. 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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-27146075813028218192008-05-13T09:39:00.000-07:002008-05-13T09:43:08.249-07:00Milho escoltado para dentro do trem<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Quase sempre a espera nas estações da linha Esmeralda (Osasco à Grajaú) e as condições de embarque e permanência nos trens nos dão vontade de chorar, chorar muito! Mas nem sempre é assim. Dependendo do seu humor, as adversidades causadas pelos desaforos da CPTM também nos fazem rir.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Bem, já ouvi que rir demais é desespero, e nesse caso pode até ser, mas na sexta-feira passada ajudou a relaxar. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Eu já estava há um bom tempo na estação Villa Lobos – Jaguaré à espera de um espaço em algum daqueles trens. Nada! Sentei e fiquei, afinal, era sexta-feira mesmo... logo tive uma ótima surpresa: encontrei a Silvia, conhecida dos tempos da faculdade, de longos papos no ônibus e na calçada da faculdade. Logo que nos vimos, já emendamos no conversê.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Relembramos muitas coisas dos dias de universitária, mas falamos, principalmente, da CPTM. Desculpe, mas não há como evitar. Estando em uma das piores linhas dessa empresa, dependendo dela pra chegar em casa, estação lotada e vendo vários trens passarem sem conseguirmos entrar, não podíamos mesmo falar sobre outra coisa.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A Silvia, assim como eu, também manda vários e-mails para a CPTM reclamando desse trem. Ela me disse que manda quase todos os dias, e recebe sempre a mesma resposta automática. Dei muitas risadas com ela. “Acho”, disse ela, “que os funcionários da CPTM que respondem a esses e-mails, dão muita risada da cara da gente. Cada vez que chega um e-mail, eles devem rir e dizer um para o outro: ‘olha essa aqui, escreveu isso e isso... ahahahahaha’”, me disse a Silvia.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Comecei a contar<span style=""> </span>para ela as coisas que observo enquanto estou ali na estação esperando por um vagão com espaço. Choramos de rir literalmente, enquanto deixávamos passar vários trens entupidos de gente, afinal, como dizia repetidamente a voz no auto-falante, “por motivos de avaria em material rodante, os trens estavam circulando com velocidade reduzida”. Contei as situações hilárias que presencio de pessoas que fazem de tudo para entrar no vagão. Mas nem precisava contar, testemunhamos mais uma ali mesmo.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ao nosso lado no banco havia um senhor um saco grande cheio de espigas de milho, bem verdinhas. Cada trem que chegava, o homem levantava e ia até porta, na ilusão de conseguir entrar, ele e seu saco de milhos. Nada! Sem conseguir, voltava ele para o banco ao nosso lado. Depois de uns tantos trens, e a mesma quantia de tentativas vãs dele em ir embora, a situação começou a ficar cômica.<span style=""> </span>A Silvia disse: “esse milho ainda vai com a gente”. Outro trem, nova tentativa, e volta o homem do milho para o banco.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Quando os intervalos entre um trem e outro finalmente diminuíram, parou um e nós sentimos esperança em ir pra casa. O guarda da estação veio correndo e, preocupado, escoltou o milho lá pra dentro – e nós também! “Vamos ver se esse milho consegue entrar agora pessoal?”, dizia ele segurando a porta. Depois dessa, não teve como, o homem do milho entrou, depois minha amiga e depois eu, unidos como estava escrito que ia ser. O homem percebeu, é claro, que ríamos compulsivamente e mencionávamos que, naquele calor humano, o milho poderia virar pipoca ou cozinhar. Depois, sentimos medo da estação Ceasa, onde todo tipo de vegetal entra no trem, mas aquele era mesmo o dia do milho – o único vegetal daquele vagão.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Foi uma longa espera, mas o riso contou a nosso favor. Conseguimos fazer piada da nossa desgraça, como boas brasileiras que somos. Valeu a pena, pois na sexta-feira eu sou outra pessoa. </p><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-17640952277343619962008-05-13T09:37:00.000-07:002008-05-13T09:39:12.756-07:00Urso de pelúcia também usa os trens<div style="text-align: justify;">Pena não ter filmado. Foi realmente engraçado! </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Eu estava na sempre péssima estação Villa Lobos – Jaguaré, aguardando, aguardando e aguardando um trem onde eu coubesse, quando vi chegar o indivíduo. Ele trazia nas costas um urso de pelúcia gigante, desses que iludem criancinhas e as fazem pagar rifas inteiras (eu sei, eu vivia me ferrando nessa). Junto com ele, chegou um trem muito, muito lotado. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">O trem parou e, como não conseguia fechar as portas, demorou um tempo na estação. O homem e seu ursão foram passando e observando alguma remota possibilidade de embarque. Ele passou por uma porta e nada. Passou pela outra, nada. Passou pela outra... nada. Ele passava, olhava e fazia uma cara de “não vai dar”.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Eu, sentada no banco ao lado de mais dois homens e outras poucas pessoas ali por perto observávamos atentamente. Mão no queixo, olhos da esquerda para a direita, conforme os passos que carregavam o urso. Nossos pensamentos deviam ser idênticos: “ai ai ai...”. Naquele momento, tudo ficou em silêncio e as atenções estavam todas voltadas ao homem – ou ao urso, mais provavelmente. Até que o homem parou diante de uma porta tomada por corpos e observou analisou.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Muito engraçado a cara do pessoal! As pessoas empaçocadas dentro do vagão olhavam com cara de súplica pra ele, meio que dizendo “não, por favor, não entre”. O homem, por sua vez, fez a cara de “não vai dar” e virou-se levemente para olado, meio que desistindo. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Ilusão! De um pulo só, ele se encaixou em um vãozinho lá dentro, se ajeitou, tudo muito rápido. Foi só risada! Eu, os homens no banco e o pessoal de dentro e fora do trem, não conseguimos resistir. Trágico, mas cômico! E mais engraçado ainda ficou depois, quando chegou a vez de o uso entrar. As pessoas que antes carregavam cara de súplica, naquela hora já haviam se conformado, riam, afinal, o homem ia mesmo com eles, e o urso também. Acabaram ajudando a puxar o urso enorme pra dentro do vagão, que, ao fechar as portas, desceu do teto e ficou prensado no vidro, nos dando tchau. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Foi embora... e nós ali, rindo da tragédia humana.</p><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-55230385399704787282008-05-07T13:16:00.000-07:002008-11-02T16:22:43.520-08:00Rostos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3R8lfL2_P2clK11zNefQZojVVLXK9MoMXM4TBQvZ5dUoydRYS9_TEOpKoxwdM0pPr7td3-fvjFBMnHe8eUbnCgSds40WmlwyfN80ET4r0GoM6vKa0lfRFL42n72AyiBXqQZfzOBNuliA/s1600-h/073107153425-00.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 240px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3R8lfL2_P2clK11zNefQZojVVLXK9MoMXM4TBQvZ5dUoydRYS9_TEOpKoxwdM0pPr7td3-fvjFBMnHe8eUbnCgSds40WmlwyfN80ET4r0GoM6vKa0lfRFL42n72AyiBXqQZfzOBNuliA/s320/073107153425-00.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5264219979623203394" border="0" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-style: italic; color: rgb(204, 102, 0);"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-style: italic; color: rgb(204, 102, 0);">(para aliviar um pouco a hostilidade que a CPTM nos causa)</span><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-weight: bold;">Rostos</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-weight: bold;"></span><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Para dentro do que olham esses rostos?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">No que pensam esses olhares perdidos?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">A mistura de feições dentro de um vagão de trem me leva a uma viagem por aquelas marcas de expressão. Percorro rugas, sinais de cansaço e até mesmo o liso das peles mais joviais. Sorrisos contidos, sorrisos declarados, sorrisos escondidos, sorrisos sufocados, sorrisos perdidos, sorrisos soltos, sorrisos... <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Escondidas mesmo estão as lágrimas que devem rolar em cada uma dessas histórias, libertas em casa, no quarto, ou nem mesmo lá, só na alma. Fora essas gotas de sentimento, quantas coisas mais há dentro desse universo que habita em casa/corpo!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Reparo na distância de pensamento que paira sobre cada um daqueles rostos depois de um certo tempo de viagem. As horas do dia que se acabou ainda estão lá, a rotina, o estar acostumado tomam conta dos semblantes, geralmente nesse mesmo horário, todos os dias. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Uns dormem, realmente se entregam aos encantos de Morpheu. Outros fingem. Outros apenas meditam, pensam, pensam, vão para longe, enquanto uns outros deixam claro que estão tentando esquecer. Nesse momento de observação, parece que a viagem acontece em câmera lenta. Lenta como as piscadelas, os bocejos e o ânimo de cada um.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Como terá sido o dia deles? Como será o chegar em casa para aqueles olhos negros, aquelas mãos calejadas, aqueles pés ao relento, aqueles cabelos encaracolados, aqueles olhos cerrados? Como será que eles vêem o dia de amanhã?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">São cheias de beleza essas janelas de pele e poros – quanta história aberta e quantas que nunca serão sequer descobertas, contidas em um mesmo ser! Olhos de maldade, de malícia, de bondade, de sorriso, de vazio, de intensidade se misturam, indo e vindo, no mesmo balanço de trem. <o:p></o:p></span></p><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-74042979147006116542008-04-24T12:45:00.000-07:002008-04-24T12:53:53.670-07:00As respostas da CPTM<div class="XoqCub"><h1 style="font-weight: bold; color: rgb(255, 0, 0);" class="YfMhcb"><span style="font-size:85%;">Querido leitor, acompanhe o desfecho da minha comunicação com a CPTM sobre o caos dos trens, especialmente o Jurubatuba, nos horários de pico. Ria junto comigo.</span></h1><span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:100%;" ><span style="font-weight: bold;">Colei aqui todos os e-mails na íntegra. Leia:</span></span><br /><br /><br /><p style="margin-bottom: 12pt;"><b><span style=";font-family:Tahoma;font-size:85%;" ><span style="font-weight: bold;font-family:Tahoma;font-size:10;" >De:</span></span></b><span style=";font-family:Tahoma;font-size:85%;" ><span style=";font-family:Tahoma;font-size:10;" > Aliz Castro Lambiazzi [mailto:<a href="mailto:jornalizta@gmail.com" target="_blank">jornalizta@gmail.com</a>]<br /><b><span style="font-weight: bold;">Enviada:</span></b> qui 24/4/2008 00:17<br /><b><span style="font-weight: bold;">Para:</span></b> </span></span><span style=";font-family:Tahoma;font-size:85%;" ><span style=";font-family:Tahoma;font-size:10;" >OUVIDORIA</span></span><span style=";font-family:Tahoma;font-size:85%;" ><span style=";font-family:Tahoma;font-size:10;" ><br /><b><span style="font-weight: bold;">Assunto:</span></b> Perguntas importantes</span></span></p> <span style=";font-family:Times New Roman;font-size:100%;" ><span style="font-size:12;">Cara CPTM,<br /><br />estou escrevendo porque, realmente, preciso de respostas plausíveis para o que passo e vejo como usuária de seus trens.<br /><br />1) Por que o trenzinho da linha Jurubatuba, tanto ida quanto volta, sempre dá problemas e atrasa?<br />2) Como pode uma linha tão utilizada como essa, apresentar falhas como atraso, interrupção e "velocidade reduzida" TODOS OS DIAS, especialmente no final do dia, depois das 18 horas?<br />3) Agora, a pergunta que não quer mesmo calar: POR QUE NÃO COLOCAM MAIS VAGÕES NESSA LINHA INSUPORTAVELMENTE LOTADA???<br /><br />Se vocês puderem me responder, ficarei grata, porque os usuários dos trens estão ficando cada vez mais revoltados e decepcionados com o serviço prestado pela CPTM. Será que vocês têm noção do quanto é desumano, humilhante, imoral o transporte que nos oferecem? Acho que não, pois se tivessem, trabalhariam para corrigir os erros que só aumentam e prejudicam os usuários, que pagam caro por um transporte falho, ruim, inseguro, desconfortável, desorganizado e humilhante como esse!<br /><br />Todas as linhas da CPTM são péssimas, mas a pior, para mim, é a 9 - Esmeralda (que nem merece esse nome), com destino a Jurubatuba. Do que adianta ter trens com ar condicionado e som, se dentro dele os trabalhadores viajam da forma mais desumana possível? Superlotado, esse trem sem janelas não permite que o ar circule, fazendo as pessoas passarem mal. A velocidade está sempre comprometida, e de uma estação à outra parece uma viagem interminável. A condição a que temos de nos submeter para poder entrar no trem é humilhante! Isso quando é possível entrar no trem, pois fica-se longo tempo na estação à espera de um trem onde "caiba mais um" pelo menos.<br /><br />Vocês não acham que já passou da hora de solucionar essas deficiências?<br />Essa porcaria só tem 4 vagões, um dos motivos que explica a incapacidade de atender a todos. Os intervalos dos trens, embora sejam curtos na teoria, nunca funcionam, pois esse trem vive atrasado e alegando "avarias em material rodante". Já perdi a conta de quantos Reais já tive descontado no meu salário por chegar atrasada ao trabalho. Eu deveria pedir reembolso a vocês, os culpados!<br />O mínimo que vocês deveriam fazer é aumentar o número de vagões e cumprir com a obrigação de oferecer um transporte público digno - que, aliás, custa bem caro se comparado à sua eficiência.<br /><br /></span></span><span lang="EN-US">Será que vocês podem me dar respostas?<br />Aliz<br /><br /><br /><span style="color: rgb(136, 136, 136);"> </span></span><p><b><span style=";font-family:Tahoma;font-size:85%;" ><span style="font-weight: bold;font-family:Tahoma;font-size:10;" >De:</span></span></b><span style=";font-family:Tahoma;font-size:85%;" ><span style=";font-family:Tahoma;font-size:10;" > </span></span><span style=";font-family:Tahoma;font-size:85%;" ><span style=";font-family:Tahoma;font-size:10;" >OUVIDORIA</span></span><span style=";font-family:Tahoma;font-size:85%;" ><span style=";font-family:Tahoma;font-size:10;" ><br /><b><span style="font-weight: bold;">Enviada em:</span></b> quinta-feira, 24 de abril de 2008 13:21<br /><b><span style="font-weight: bold;">Para:</span></b> Aliz Castro Lambiazzi<br /><b><span style="font-weight: bold;">Cc:</span></b> </span></span><span style=";font-family:Tahoma;font-size:85%;" ><span style=";font-family:Tahoma;font-size:10;" >ATENDIMENTO AO USUÁRIO</span></span><span style=";font-family:Tahoma;font-size:85%;" ><span style=";font-family:Tahoma;font-size:10;" ><br /><b><span style="font-weight: bold;">Assunto:</span></b> RES: Perguntas importantes</span></span></p> <p><span style=";font-family:Times New Roman;font-size:100%;" ><span style="font-size:12;"> </span></span></p> <div> <div> <p><span style=";font-family:Verdana;font-size:85%;color:navy;" ><span style=";font-family:Verdana;font-size:10;color:navy;" >Sra. <strong><b><span style="font-family:Verdana;"><span style="font-family:Verdana;">Aliz</span></span></b></strong><br /><br />Fazemos referência à manifestação de 24.04.08, sobre a prestação do serviço de transporte na Linha 9 , para comunicar que a resposta às questões que foram enunciadas será encaminhada por intermédio do Serviço de Atendimento ao Usuário da CPTM.</span></span><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" ><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" > </span></span></p> </div> </div> <span style=";font-family:Verdana;font-size:85%;color:navy;" ><span style=";font-family:Verdana;font-size:10;color:navy;" >Ao agradecermos a iniciativa de nos ter externado sua opinião, cujo registro efetuamos, permanecemos também à sua disposição através do tel. 2942.1111, inclusive quanto a resposta recebida, se necessário for algum esclarecimento e/ou ponderação adicionais.<br /><br /></span></span><span style=";font-family:Verdana;font-size:85%;color:navy;" ><span style=";font-family:Verdana;font-size:10;color:navy;" lang="EN-US" >Atenciosamente<br /><br /></span></span><span style=";font-family:Verdana;font-size:85%;color:navy;" ><span style=";font-family:Verdana;font-size:10;color:navy;" lang="EN-US" >Claudio</span></span><span style=";font-family:Verdana;font-size:85%;color:navy;" ><span style=";font-family:Verdana;font-size:10;color:navy;" lang="EN-US" > F. Schurgelies<br /><br />Ouvidor</span></span><br /><br /><h1 class="YfMhcb"><span style="font-size:100%;"><span id="1ev7" class="VrHWId">Linha 9 - aumento de carros</span></span><span id="1ev6"></span></h1></div><div class="XoqCub"><div style="overflow: visible;" tabindex="0" class="zWKgkf"><div id="1euw" class="SAQJzb" style="" act="24"><img class="eChx3e mbYmMb mUOvze" src="http://mail.google.com/mail/images/cleardot.gif" /></div><br /></div></div><div class="AG5mQe RRKCwe"><img class="eChx3e UFDhhb" src="http://mail.google.com/mail/images/cleardot.gif" /></div><div class="ObUWHc qNeRme ckChnd"><table class="BwDhwd"><tbody><tr><td class="zyVlgb XZlFIc"><table class="O5Harb"><tbody><tr><td><div class="xUReW"><span class="lHQn1d KaaYad"><img class="eChx3e QgQaBc" src="http://mail.google.com/mail/images/cleardot.gif" /></span><span class="JDpiNd"><img class="QrVm3d" id="upi" name="upi" jid="usuario@cptm.sp.gov.br" src="http://mail.google.com/mail/images/cleardot.gif" height="16" width="16" /></span><span email="usuario@cptm.sp.gov.br" class="EP8xU" style="color: rgb(0, 104, 28);">ATENDIMENTO AO USUÁRIO</span> <span class="tQWRdd">para <span email="jornalizta@gmail.com" class="Zv5tZd">mim</span>, <span email="Ouvidoria@cptm.sp.gov.br" class="Zv5tZd">OUVIDORIA</span> </span></div></td></tr></tbody></table></td><td class="i8p5Ld"><div class="XZlFIc"><span class="D05ws" idlink=""> </span> (<span id="1eue" class="rziBod" title="24 de abril de 2008 16:19" alt="24 de abril de 2008 16:19">16:19) </span> <span class="KaaYad"></span></div></td><td class="i8p5Ld"><div class="JbJ6Ye"><br /></div></td></tr></tbody></table></div><div id="1eug" class="ArwC7c ckChnd"> <div link="blue" vlink="#606420" lang="PT-BR"> <div> <p style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><span style=";font-family:Arial;font-size:12;" > </span></span></p> <p><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><span style=";font-family:Arial;font-size:12;" >Acusamos o recebimento de sua mensagem encaminhada através da Ouvidoria e informamos que a CPTM trabalha com o máximo da sua frota operacional e a ampliação do número de carros nas composições que circulam na Linha 9, no momento, não é possível. Informamos também que CPTM já recebeu a primeira das 12 novas composições que serão incorporadas ao longo desse ano, objetivando entre outros aspectos, ampliar a oferta de lugares.</span></span><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" ><span style=";font-family:Arial;font-size:10;" > </span></span></p> <p><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><span style=";font-family:Arial;font-size:12;" >Aproveitamos para informar que as equipes de controle operacional estão implementando estratégia que permitirá, principalmente, no horário de pico, ampliar a oferta de lugares no sentido com maior demanda de passageiros, realizando viagens intermediárias no trecho entre Santo Amaro e Pinheiros.</span></span></p> <p><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><span style=";font-family:Arial;font-size:12;" >Informamos também que a CPTM está adotando medidas corretivas visando solucionar os problemas no sistema de ar condicionado de seus trens.</span></span></p> <p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><span style=";font-family:Arial;font-size:12;" >Atenciosamente</span></span></p> <p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><span style=";font-family:Arial;font-size:12;" >Atendimento ao Usuário</span></span></p> <p style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;"><span style=";font-family:Arial;font-size:100%;" ><span style=";font-family:Arial;font-size:12;" >Companhia Paulista de Trens Metropolitanos - CPTM</span></span></p><br /></div> </div> </div><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. 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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-52722176732531357052008-04-24T06:52:00.001-07:002008-04-24T06:52:46.941-07:00A pergunta que não quer calar:<p class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Por que a CPTM não aumenta o número de vagões da linha C – Jurubatuba?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">É essa a resposta que estou tentando obter dela, a CPTM, e da Secretaria de Transportes do Estado de São Paulo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Os problemas com essa linha têm aumentado e deixado os passageiros cada vez mais revoltados. É infernal depender desse trem – aliás, do transporte público em geral.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial;">Se eu conseguir as respostas que busco, mostro tudo aqui no Blog, tá? <o:p></o:p></span></p><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-41460137886863279422008-04-23T05:14:00.000-07:002008-11-13T00:26:53.729-08:00Pregação aos pregados<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMAO7kkDivANUeVRspZ2acceZApMtg3VHvfMM-p6oHl2fKm7uKhhbddMNTzFxidydERsPxisAOzg58WPRnwv0DF-re9FcV8gxIhEHwCzzj-6gBYgyBSM09j1hx_L1gmK5ZC1sl4hnYLGs/s1600-h/082007151428-00.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMAO7kkDivANUeVRspZ2acceZApMtg3VHvfMM-p6oHl2fKm7uKhhbddMNTzFxidydERsPxisAOzg58WPRnwv0DF-re9FcV8gxIhEHwCzzj-6gBYgyBSM09j1hx_L1gmK5ZC1sl4hnYLGs/s320/082007151428-00.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5192417273662867170" border="0" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">É proibido pregar a palavra no trem. Também é proibido vender, pedir e fumar, e da mesma forma que essas regras são quebradas por muitos, a pregação religiosa também corre solta trilho vai, trilho vem.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Não estou querendo entrar em uma discussão religiosa. Não que eu ache que esse assunto, assim como política e futebol, não se discute, porque isso é desculpa de medroso. O caso aqui é a falta de respeito em nome de Deus.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Sou uma pessoa de fé, acredito em Deus e na força que ele representa, e acredito em muitas outras coisas que não podemos ver, mas aqui dentro de mim, e basta. Não acredito em religiões e tampouco em pessoas que se dizem porta-vozes da verdade, da razão e da decência. Eu acredito em princípios, em valores humanos, na autonomia e na liberdade, sobretudo. Eu acredito e adoro o livre arbítrio. Vejo com péssimos olhos as pessoas que invadem os vagões, seja em qual horário for, para gritar aos passageiros, sem o consentimento deles, o que é certo e o que é errado em uma concepção que é só deles. A minha realidade e a minha forma de ver e entender o mundo são as únicas que podem me guiar nas verdades e mentiras desse aprendizado que é nascer, viver e morrer.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Geralmente acontece no fim do dia, naquele horário certeiro em que a maioria sai do trabalho e está louco para chegar em casa. No vagão sempre lotado, desconfortável e, quando não atrasado, berrando em nome de Deus, se intitulando enviado por ele para ensinar aos “irmãos” tudo que ele aprendeu e que nós, almas perdidas e destinadas ao inferno, não “sabemos”.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Me revolta a falta de respeito que esses pregadores sem noção têm com todos nós, trabalhadores exaustos e livres. Porque ele pode entrar e gritar por dezenas de minutos em nossos ouvidos, nos julgando, apontando o dedo na nossa cara?<span style=""> </span>Ora, se ele quer ter o direito de falar pra todo mundo, deveria respeitar o direito que todos nós temos de não querer ouvir. Eles gritam e se inflamam no meio do vagão, vão e voltam, de uma extremidade à outra, encenam, choram, riem, cantam... e a gente lá, com vontade de esganar o sujeito, mas tendo que ouvir quieto, senão é capaz de ser confundido com algum ateu, herege ou sei lá o que – como se isso fosse pecado também, né.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Alguns, pelo menos, falam durante uma ou duas estações, no máximo três, e depois vão atormentar outros passageiros, mas há uns pastores ou pseudo-pastores que vêm gritando e se enaltecendo da estação Barra Funda até Itapevi! Ah... isso é demais!!!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Todo mundo pregado, louco pra chegar em casa, com fome, com tudo, e tendo que ouvir sermão de uma crença que nem é a de todos os presentes? Pôxa vida, se eu me identificasse com essa filosofia, iria até ela, mas não, eles querem forçar todo mundo a acreditar no que eles dizem e também se esforçam para fazer com que nos sintamos os maiores pecadores imundos do universo. Sai pra lá!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Muitas pessoas se acumulam dentro de cada vagão, e cada uma delas têm uma crença, segue uma bíblia diferente. Há, também, os que não acreditam em nada, e daí? Porque nós temos que respeitar a crença dos evangélicos e eles não têm que respeitar a nossa? Essa é primeira denúncia de tanta incoerência nesse discurso irritante.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Quando entra um vendedor, mesmo sendo proibido, você tem a escolha de comprar ou não. A mesma coisa é com os pedintes: dá esmola se quiser. Todos irritam, principalmente quando o trem está lotado (como sempre) e você ainda tem que ficar se dobrando pra dar espaço aos vendedores, seus isopores, pedintes, suas bengalas e por aí vai. Mas me irrita mesmo a falta de consideração religiosa que teima em invadir o trem, invadir a ideologia de cada um e o Deus que governa cada uma daquelas vidas. Na verdade, acho que me ofende ver alguém usando o MEU Deus dessa forma. Ninguém é obrigado a viajar cansado, pregado mesmo, com uma matraca histérica e fanática que não respeita aqueles a quem chama de irmãos. Eu quero que a minha crença e o meu espaço sejam respeitados, só isso!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">E olha que eu não citei os cantores e suas violas toscas, hein. Essa eu vou deixar para a próxima.<o:p></o:p></span></p><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-30689836225307769772008-03-25T07:39:00.000-07:002008-11-13T00:26:53.832-08:00Panes nos trilhos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJnhl3dmUv8cir8OqbNFRc-3o7mhZvbBqXqnMsb9UtQlMd2QYiJQ4xlKfxkOCbvF-2tBS5oS_1H2C6VlDWgM1MPmT0GtV_Zzka8Sdt_HApHhwokKWSi8GH9D-G3tudHQSNl5MBrI5FSjE/s1600-h/030508185253-00.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJnhl3dmUv8cir8OqbNFRc-3o7mhZvbBqXqnMsb9UtQlMd2QYiJQ4xlKfxkOCbvF-2tBS5oS_1H2C6VlDWgM1MPmT0GtV_Zzka8Sdt_HApHhwokKWSi8GH9D-G3tudHQSNl5MBrI5FSjE/s320/030508185253-00.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5181689747523970290" border="0" /></a><br /><p class="MsoNormal"><b style=""><span style="font-family:Arial;">O Terra noticiou hoje (25/03/08):<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><i style=""><span style=";font-family:Arial;color:green;" >Pane em porta de metrô provoca lentidão em SP<o:p></o:p></span></i></b></p> <p class="MsoNormal"><b style=""><i style=""><span style=";font-family:Arial;color:green;" >Do Portal Terra</span></i></b><b style=""><i style=""><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></i></b></p> <p class="MsoNormal"><i style=""><span style="font-family:Arial;"><a href="http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI2706443-EI8139,00-Pane+em+porta+de+trem+provoca+lentidao+em+SP.html">http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI2706443-EI8139,00-Pane+em+porta+de+trem+provoca+lentidao+em+SP.html</a><o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style=""><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></i><b style=""><i style=""><span style="font-family:Arial;"><o:p></o:p></span></i></b><i style=""><span style=";font-family:Arial;color:green;" >Um problema na porta de um trem do Metrô, na manhã de hoje, causou lentidão nas linhas que passam pela Estação da Sé, em São Paulo. Segundo a assessoria do Metrô, uma das portas do trem da linha Norte-Sul do Metrô (Tucuruvi-Jabaquara) abriu e não fechou. A composição teve de ficar 11 minutos parada.<o:p></o:p></span></i></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><i style=""><span style=";font-family:Arial;color:green;" ><o:p><br /></o:p>Segundo o Metrô, os problemas começaram às 6h12, na Estação da Sé, sentido Jabaquara. Às 6h23 o trem voltou a operar. Os passageiros do vagão que apresentou o problema foram transferidos para outros vagões do trem, que seguiu viagem.<o:p></o:p></span></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-weight: bold;">Agora os grifos meus</span><br /></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Quando eu trabalhava no Brás, sempre acontecia, naquela hora da madrugada, algum problema na Estação da Sé. É interessante... o movimento lá é muito grande, e com o metrô emperrado, imagina só!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p><br /></o:p>Os trens de cima chegam a todo minuto, despejando gente que não acaba mais. Na plataforma do Jabaquara, sempre carregada, vai acumulando gente, acumulando, acumulando. Quando não cabe mais, elas vão se amontoando nas escadas rolantes, até em cima. É impressionante a situação! Seria uma cena cômica se não fosse um tanto trágica. Mas até a isso a gente se acostuma.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span><br /><b style=""><span style="font-family:Arial;">Se fosse no trenzão...<o:p></o:p></span></b><br /><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Nem teria virado notícia, afinal, isso acontece todos os dias. As vezes por pane, sim, mas na maioria, por excesso de gente. É um ciclo bem simples:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p><br />Surge a idéia de que sempre cabe mais um / muitas pessoas pensam igual / todas elas se empaçocam na porta / corpos, bolsas, mochilas, sacolinhas, livros, MP3 e outros objetos se encaixam na falta de espaço / As portas não conseguem fechar / <span style=""> </span>trem não anda de portas abertas / maquinista avisa que o trem não parte de portas abertas / mais nervoso, maquinista pede colaboração para evitar atrasos / abre a porta mais uma vez / fecha a porta / sempre tem uma mochila prensada no meio da porta / maquinista abre e fecha a porta com bastante violência / acho que agora fechou / ninguém pode respirar / espirrar ou se coçar então, nem pensar! / pode estar bem frio lá fora, mas o calor domina os vagões / todo mundo está suado e dolorido / todo mundo chega atrasado e de mau humor.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family:Arial;">Pior quando é pane mesmo, naquelas portas emperradas, e o maquinista já pensa que tem alguém segurando a porta e sai xingando: “Por favor não segure as portas, evite atrasos...”. Sem conseguir fechar, volta a voz misteriosa e chiada do trem, em tom mais alto: “O TREM NÃO PARTE DE PORTAS ABERTAS. EU VOU SOLICITAR AQUI A PRESENÇA DE UM DOS SEGURANÇAS, POR FAVOR!!!”. Nisso, os passageiros já estão lá, tentando resolver o problema da porta causadora de discórdia.<o:p></o:p></span></p><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
Meu e-mail é: jornalizta@gmail.com.
Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-72865931414366907142008-03-23T17:43:00.000-07:002008-11-13T00:26:54.102-08:00Um trem de legumes, verduras, vegetais<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY2tPRdw1__cFkNqtE1Wn3JqQeIOZvgFN5jkmUuv7Ua0-ZVVTSr3gRLBATU78dbsnlVaGAvbV5OFmBYrBKb3XjtVHj3eXZ5T6HaoT6v52zlXrilNeTyBxZYBYNrGz1rPpnKw8ojDcpbmM/s1600-h/073107153120-00.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiY2tPRdw1__cFkNqtE1Wn3JqQeIOZvgFN5jkmUuv7Ua0-ZVVTSr3gRLBATU78dbsnlVaGAvbV5OFmBYrBKb3XjtVHj3eXZ5T6HaoT6v52zlXrilNeTyBxZYBYNrGz1rPpnKw8ojDcpbmM/s320/073107153120-00.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5181105752230798546" border="0" /></a><br /> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p>Uma senhora, duas mulheres de meia idade (acredito que tinham menos idade do que aparentavam) e dois rapazes. Trazidos por eles, quatro carrinhos desses de feira (um era daqueles de carregar caixas) e umas tantas (mas tantas mesmo, talvez umas doze) sacolas e sacos carregados ao máximo de legumes, vegetais e verduras. Sacos de batata, daqueles grandes; sacolas demais (fora os carrinhos entopetados) para as 10 mãos disponíveis para carregar tudo aquilo.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tudo e todos vieram de trem, subindo na estação Ceasa, bem no horário de pico – a hora em que o povo sai do trabalho. Pelo horário, aqueles legumes todos só podiam ser refugo do Ceasa</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eles fizeram assim: o moço mais novo se encaixava na porta, enquanto os demais corriam pra colocar todos os sacos, sacolas e carrinhos dentro do trem. Quando a porta fechava, o moço segurava um lado com os pés e o outro com as mãos, atravessado na porta, enquanto as mulheres e o outro moço passavam de lá pra cá, colocando tudo dentro do trem na maior afobação.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O trem lotado resmungava algo do tipo: “meu Deus, o que é isso?”. Mesmo assim, passageiros generosos saíram correndo à cata de sacolas ainda na plataforma, e não sei como, coube tudo entre todo mundo. Mas é fato: a bagagem incomum lotou uma ala inteira daquele trem já lotado.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Foi uma viagem intrigante. Aquelas cinco pessoas conversadeiras, observadas atentamente, pegaram dois trens em seus piores horários, subiram e desceram morros e muitas escadarias, e a aventura sequer tinha terminado. Dava um misto de preguiça e desespero olhar aquilo tudo e o que faltava para chegarem no destino final. Eles comentavam entre si: “eu quero ver é pra subir o morro lá de casa!”, mas davam graças a Deus por já terem cumprido boa parte do trajeto (e, por quê não, da missão?). </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Viajamos com o cheiro de cebolas infestando o vagão, e só depois fui entender a ardência repentina nos olhos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Eles desceram na última estação (Itapevi), onde há dois lances de escadas para subir , uma plataforma bem longa pra percorrer e três lances grandes de escadas para descer. </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Não fiquei pra ver, não podia. Mas deu vontade de chorar... Deve ter sido a cebola.</p><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-12544506581652874592008-01-24T05:03:00.000-08:002008-11-13T00:26:54.238-08:00"Trem Fashion"... essa é boa!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.cptm.sp.gov.br/e_noticias/webnoticias/one_news.asp?IDNews=4057"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgD7aBQM2LKDhB-u-uj8q5UKj8bBXAJ4307kWhyphenhyphenz86pnzEcnMZT0ibmtsJJnUMhGGhfnak8V1FX8z2nhZqJ2zJsFyb5c0ufbqSLY4PERej33NhLk-onKeoo1oMqyhJSgMehBmdxxnLJQgc/s400/4059.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5159028333997882274" border="0" /></a><br /> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">E não é que o Trenzão nosso de cada dia ficou fashion mesmo, plena Estação Julio prestes, <st1:personname productid="em São Paulo" st="on">em São Paulo</st1:personname>?</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A grife Ellus, no lançamento de sua mais nova marca, a 2nd Floor, trouxe todas as características urbanas do trem paulista, mais precisamente da linha B, misturadas com o glamour e ostentação do SP Fashion Week, em seu penúltimo dia de desfile. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">De acordo com a Assessoria de Imprensa da CPTM, “Um dos trens da CPTM, com cerca de 100 modelos, surpreendeu os cerca de 1.500 convidados, ao chegar buzinando, envolto em fumaça e luz vermelha. De dentro dele, saltaram os modelos”. Dá pra imaginar?</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">A diretora de criação das marcas mencionadas, Adriana Bozon, justificou a escolha pela Estação Julio Prestes, que, segundo ela, “além da arquitetura marcante, ela [a estação]combina com o lado urbano da coleção da Ellus e com a inspiração da coleção da 2nd Floor, que homenageia a cidade de S. Paulo", declarou à CPTM.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Deve combinar mesmo, pois, de acordo com o divulgado, as roupas usadas faziam menção ao universo punk, com predominâncias na cor preta, coturnos, detalhes de metais e essas coisas que a galera punk gosta.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Famosos como a atriz Mel Lisboa, o ator Erik Marmo e o cantor Supla estavam por lá. </p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;">Clique na foto, que eu copiei do site da CPTM (desculpa) para conferir os detalhes. <!--[if !supportLineBreakNewLine]--> </div><p class="MsoNormal"> <!--[endif]--></p><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
Meu e-mail é: jornalizta@gmail.com.
Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-48932400128378458542008-01-16T08:09:00.000-08:002008-11-13T00:26:54.344-08:00Chuva de granizo? Metralhadora?<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTgoEAfOToIsKGc18hjSxxGSiS4s1b-klkmBA1-QhyGbVRIFU2AApYdNERv27xQBmPul9HhlKTF7-0F5fVocI8OUVITKLI3i6aGcrBOtVYPHOAm7ourMGCYOjNSBxdd_tZKQ0AxXzwasQ/s1600-h/trenzao.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTgoEAfOToIsKGc18hjSxxGSiS4s1b-klkmBA1-QhyGbVRIFU2AApYdNERv27xQBmPul9HhlKTF7-0F5fVocI8OUVITKLI3i6aGcrBOtVYPHOAm7ourMGCYOjNSBxdd_tZKQ0AxXzwasQ/s320/trenzao.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5156108312513372306" border="0" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Andar de trem é mesmo uma grande aventura. As vezes é bem divertido, digamos, interessante. Você se confronta com culturas tão diferentes, com situações realmente imprevisíveis. Pena que o lado bizarro do trem não fique só nisso, pois o lado ruim é, algumas vezes, bem dolorido e perigoso.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Estava voltando para a minha casa, ouvindo música e viajando com meus pensamentos quando fui “acordada” com muita violência e a maior sensação de impotência do mundo! Uma pedra, dessas grandes de linha mesmo, entrou com tudo pela janela do trem e atingiu a minha perna direita. E ainda bem que foi na perna. Embora tenha sido bem dolorido e me deixado o final de semana todo com dor na perna e um roxo gigantesco, denunciando o ocorrido, uma pedrada daquela, com a força que vem de fora para dentro do vagão, se pegasse na cabeça de alguém, com certeza faria um estrago ainda maior. Imagino, inclusive, se pegasse uma pessoa idosa ou uma criança... não é bom nem de pensar.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Na verdade a pedra passou perto de atingir alguém mais frágil e em posição ainda mais vulnerável. Sentada na janela por onde a pedra entrou havia uma adolescente com Síndrome de Down. Foi um susto geral. A pedra, que só pode ter sido atirada com um estilingue, tamanha a força com que atinge, bateu em minha perna e voou para o outro lado do vagão, fazendo um barulho que agitou aquela viagem de trem.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O que se pensa depois de um episódio desses? Sei lá... eu levei a pedrada, senti a dor e fiquei ali, sem poder fazer nada. Eu estava presa dentro de um trem e nem fazia idéia de quem foi o atirador de pedras malvado. É uma situação realmente injusta, pois nem xingar adianta. Vai xingar quem??? Foi a mesma sensação de quando eu levei uma bela cuspida, que – ainda bem – pegou no meu braço, vinda de algum infeliz da estação, bem na hora em que o trem fechou as portas e já estava <st1:personname productid="em movimento. Não" st="on">em movimento. Não</st1:personname> vi mais nada... </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Depois, eu fiquei pensando na pessoa, aliás, nas pessoas que ficam escondidas naqueles morros que beiram a linha, esperando o trem passar para atirar uma pedra. Veja bem: esse ser, que não pode ser chamado de ser humano, racional, gente, já deve ter nascido e destinado a ser isso, um coitado sem cérebro, sem nada na vida. Ele nasceu fadado a viver sem inteligência e sem escrúpulos, pois, gente ruim é assim. Isso é coisa de pessoas que já nascem estragadas. Imagine só você sentir prazer em fazer algo que pode machucar seriamente alguém (o que, nesse dia, graças a Deus não aconteceu), mas que, no entanto, você nem irá ver. Esse tipo de gente sente prazer em imaginar o estrago que possa ter feito, e fica se divertindo com isso. É falta de consciência, responsabilidade, respeito, compaixão. É falta de tudo que, bem ou mal, mantém a vida organizada <st1:personname productid="em sociedade. E" st="on">em sociedade. E</st1:personname> a sociedade, infelizmente, é obrigada a abrigar também, junto com pessoas descentes e honradas, seres inferiores.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">No outro dia, o trem chegava à estação de Carapicuíba quando foi alvejado por pedras. Foram várias ao mesmo tempo, o que nos pareceu tiros de metralhadora. Todo mundo, no susto, abaixou a cabeça cobrindo-a com as mãos. Depois vimos imensas pedras dentro do vagão, denunciando o ataque insano e sem objetivo algum que não fosse, apenas, machucar.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Coitados! Eles merecem o submundo...</p><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-26435092808316706822007-11-12T04:58:00.000-08:002008-11-13T00:26:54.542-08:00Ao som de violinos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5cXPmJPBtM9cMcnbb1axjyIx7MJw_tAnKVXNUmr7BAN2Bx1VjaSofwi2DWoM4_2UMiuft3lCCQ74APC2BzUym8aoYjJzv2Enrnf-oNI25CVbaz7Q4X52p3ykUoiWU20aleWbJxtjCdtM/s1600-h/110107154321-00.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5cXPmJPBtM9cMcnbb1axjyIx7MJw_tAnKVXNUmr7BAN2Bx1VjaSofwi2DWoM4_2UMiuft3lCCQ74APC2BzUym8aoYjJzv2Enrnf-oNI25CVbaz7Q4X52p3ykUoiWU20aleWbJxtjCdtM/s320/110107154321-00.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5131944608390960866" border="0" /></a><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Na quinta-feira fiz uma viagem de trem diferente.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p>Não, calma! Não foi no Expresso Oriente (que já nem existe mais, infelizmente), foi por aqui mesmo, na linha C, o Jurubatuba .<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p>Andei no trenzinho espanhol, aquele que só tem quatro vagões. Embora tenha sido uma viagem bem rápida, sabe o que marcou? Ter andado num trem limpo, com ar condicionado e ao som de violinos.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p>É isso mesmo. O trenzinho espanhol, embora transporte os mesmos passageiros da linha B (Itapevi à Julio Prestes e de outras linhas também, claro), possui um aspecto bem diferente. Ele é limpinho, bonito, tem ar condicionado e som ambiente. Nesse dia, viajamos ao som de violinos.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p>Aquilo me chamou muito a atenção. Primeiro por ter ouvido aquele som diferente, que você não ouve em lugar nenhum e jamais espera ouvir dentro de um trem. Segundo porque me fez refletir sobre outros aspectos daquele meio de transporte em particular.<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p>Esse trenzinho, nos horários de pico, vai e volta extremamente lotado. Ele é pequeno, tem menos vagões e mesmo que o intervalo de tempo entre um e outro seja menor, ele ainda é insuficiente para transportar com o mínimo de dignidade todas essas pessoas que o utilizam diariamente. Há dias em que a estação de Osasco fica completamente tomada por pessoas à espera dele e que não conseguem entrar. No entanto, ele é limpo e bem mais conservado que o da linha B, por exemplo. Por que será?<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p>O trem da linha B é feio, mas até que dá pra aturar. Sei que há linhas aí que, realmente, é um milagre que ainda circulem. Mesmo assim, é mal conservado, janelas tortas, quebradas, rabiscado e propagador de muitos, muitos chiados. Não é limpo, claro, mas também não é um chiqueiro. Mas me deixa “incucada” essa diferença de ambiente freqüentado, basicamente, pelo mesmo público. A mesma coisa eu observo no Metrô. Quanta diferença!<o:p></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p>Os usuários do Metrô são os mesmos dos trens, e como é que ele (o Metrô) é tão bonitinho, gostosinho, limpinho e moderno? O que leva uma pessoa conservar um e contribuir para a deterioração do outro? Com o trenzinho da linha C é isso também...<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p>Que pena que só por uma vez ou outra eu tenho o prazer de usar uma condução ao som de violinos. A chiadeira da linha B não é nada agradável assim, e nem tem ar condicionado. Mas anda né... então, sigamos em frente! A CPTM está renovando a frota aos pouquinhos, quem sabe um dia chega a nossa vez.</p><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-80258382671808163852007-09-21T05:16:00.000-07:002008-11-13T00:26:54.653-08:00Ameixeiras<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM4u40bmxGo_wcc4g-2wdrmdqZiYD7Lz06Bq-Ocw1P-ILRkMLI_ozm4XfzZ5mDZLHSmQLj_IRWAL7sZAJsRLYKG0oSSYIDKxaIxEuG-gesGAEoxV27e4LsQki_1t_Xm-AIkhka3wFTso4/s1600-h/CaptaFrutasFrutiferasNespera.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 324px; height: 303px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM4u40bmxGo_wcc4g-2wdrmdqZiYD7Lz06Bq-Ocw1P-ILRkMLI_ozm4XfzZ5mDZLHSmQLj_IRWAL7sZAJsRLYKG0oSSYIDKxaIxEuG-gesGAEoxV27e4LsQki_1t_Xm-AIkhka3wFTso4/s400/CaptaFrutasFrutiferasNespera.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5112631949999379442" border="0" /></a><span style="font-size:78%;">(Peguei essa imagem de http://www.iac.sp.gov.br/Centros/Fruticultura/FRUTIFERAS/Nespera.htm) </span><br /></div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p>Eles vivem pulando as plataformas, os muros, correndo entre as linhas do trem e entrando pelas janelas dos vagões. Eles vivem correndo dos guardas. Será que nunca tiveram a idéia, ou mesmo a vontade, de experimentar as ameixas?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">Eu fico olhando os pés de ameixa, amarelos que estão de tão carregados, na beira da linha na estação de Presidente Altino e minha boca enche d’água. As ameixas me fazem lembrar da infância, quando o quintal era diferente do que é agora e a nossa ameixeira ainda ficava de frente para a porta da cozinha. Ela vivia carregada como essas da estação, e nós vivíamos debaixo dela. Ao mesmo tempo em que saboreávamos, brincávamos. A minha balança de corda e tábua ficava amarrada naqueles galhos, e lá podíamos voar bem alto.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p>Parada em frente às ameixeiras de Altino eu fico lembrando e morrendo de vontade de pular a plataforma pra pegar um cachinho daquele pra mim e rememorar. Será que ninguém faz isso? Nem os funcionários? Elas estão estragando!</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">Parece que leram meus pensamentos. Outro dia vi dois funcionários da CPTM parados embaixo delas sentindo esse gosto de interior que só quem já viveu sabe. De um pé ao outro eles iam experimentando, tão amarelinhas, as ameixas que eu fico namorando de cima da plataforma. Um deles foi mais longe, queria as do alto. Não pensou duas vezes: agarrou-se nos galhos e subiu, sumiu por entre as folhas e lá ficou, se mexendo e se deliciando com as ameixas maduras em meio a um lugar que, sem elas, parecia tão frio e impessoal. De repente, ficou parecendo o quintal de casa, naquele tempo...</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">Poucos dias depois, vi que não é só minha e do pessoal da CPTM a vontade das ameixas. Três moços que acabavam de chegar à estação, de frente para as ameixeiras, manifestaram a mesma vontade. “Vamos lá comer ameixa? Olha quantas!”. Eles já estavam quase pulando para a linha. Irresistível mesmo! Um pé já estava pendurado para o lado de fora do concreto. Queria eu seguir esse impulso... mas nem eles seguiram, e assim como eu, ficaram na vontade, intimidados pela presença do azulzinho (o guarda da estação), que olhava de longe. Sim, seria uma infração pular, mesmo que seduzidos pelas ameixas simplesmente, mas eu garanto que ele entendeu aquela vontade.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;font-family:arial;"><span style="font-size:100%;">O trem chegou. Mais uma vez vou embora com a lembrança do gosto de ameixa na boca e no coração. E elas, amarelas, despedem-se, saborosas e poéticas, de quem olha pela janela. Os trens da capital carregam mais pessoas do interior do que se imagina.</span></p><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-73242163508121418662007-07-30T08:01:00.000-07:002008-11-13T00:26:54.836-08:00Chega a segunda-feira, e com ela as avarias<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitcnZ5JgL0ux64RSSOp98Rm0KW1NXHnltZciHkTHgyREJ0t2XijboJK68OrhOefvETwI37LcAI67WWVA8-H2CX2tkWGV7zHUcLk8Oe5yC-9SRgjY0dVjBYdNyyFRwC3x2YiiPA67YfC1Y/s1600-h/lotada%C3%A7o.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitcnZ5JgL0ux64RSSOp98Rm0KW1NXHnltZciHkTHgyREJ0t2XijboJK68OrhOefvETwI37LcAI67WWVA8-H2CX2tkWGV7zHUcLk8Oe5yC-9SRgjY0dVjBYdNyyFRwC3x2YiiPA67YfC1Y/s400/lotada%C3%A7o.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5093139003991848018" border="0" /></a><span style="font-size:78%;">Desconheço os autores das fotos. Retirei do site www.tremdedoido.cjb.net</span><br /></div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p>A segunda-feira, dia internacional do desgosto, consegue ser “empacada” desde os primeiros raios de sol para quem anda de trem. Não raramente, bem na segundona brava, os trens resolvem dar “crepe”.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p>É incrível a incidência de imprevistos nos trens da CPTM justo na segunda-feira. Não que esses imprevistos deixem de acontecer nos outros dias da semana - no trem, todo dia é dia de contratempo -, mas é que frequentemente temos surpresas (nada agradáveis) no caminho para o trabalho bem nesse dia crucial.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p>O resultado é sempre o mesmo: uma multidão de gente (com muita preguiça) chegando atrasada ao trabalho, mal humorada e dolorida. Sim, dolorida mesmo! Ou você acha que permanecer por horas dentro de um trem mais do que lotado, com o número de passageiros dobrado devido o atraso e o transtorno, sem poder se mexer e mudar de posição, é coisa pouca?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p>O desespero para sair da lata com rodas é tanto, que cada estação que passa torna-se uma ponte do rio que cai... </span><span style="">balança, balança e </span><span style="font-size:100%;">parece a eternidade! E quando o trem pára, e todas aquelas pessoas lá de fora querem entrar – todas as que vão se acumulando entre passageiros do trem que quebrou e do trem que era pra ter vindo e não veio – dá mais desespero ainda. “Oh!!! Eu só queria descer meu braço, mudar de mão... só queria poder mexer algum músculo”. Se alguém que está sentado, pelo menos, se oferecesse para carregar a bolsa ou a sacola... seria de grande valia! Mas não... ninguém se toca!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p>E quando a sua estação está próxima, há duas preocupações: como acordar os músculos dormentes e doídos... e como conseguir sair do vagão agora?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p>É tudo um processo de sucção. Quando você precisa entrar, e junto com você uma multidão logo atrás com a mesma intenção, você só precisa se deixar levar. Em segundos estará dentro do vagão graças ao empurrão coletivo, e uma vez lá dentro, será conduzido sem fazer força. Você é automaticamente sugado pra dentro do trem... e quase pra dentro de alguém também, porque até hoje eu não entendo como cabe tanta gente em um espaço tão pequeno como o corredor de um vagão.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p>Sair? Ah... o difícil é chegar até a porta. Não, o difícil mesmo é conseguir se mexer, para então tentar se mover e chegar até a porta. Uma vez lá, não se preocupe: você é cuspido. E pronto! Quando vê, já está a caminho do trabalho... amassado, quebrado e puto da vida!<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><o:p></o:p>E como se não bastasse, a “viagem” (em todo e qualquer sentido da palavra) é conduzida ao som de “Frases de maquinista - minutos de sabedoria SÓ DELES”:</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style="font-size:100%;"><b style=""><i style=""><span style="color: rgb(51, 153, 102);font-size:16;" >“Atenção:<o:p></o:p></span></i></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;" align="center"><span style="font-size:100%;"><b style=""><i style=""><span style="color: rgb(51, 153, 102);font-size:16;" >Estamos aguardando ordem de partida do centro de comandos devido avarias em material rodante”.<o:p></o:p></span></i></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><b style=""><span style="color: rgb(51, 153, 102);"><o:p> </o:p></span></b><br /><o:p></o:p>Pode, ou quer mais?</span></p><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. 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Não esqueça: plágio é crime!</div>Aliz de Castro Lambiazzi **jornALIZta**http://www.blogger.com/profile/07162287725779328216noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6961866932793308913.post-13676042611360338632007-07-13T07:05:00.001-07:002008-11-13T00:26:55.115-08:00Diferença de horário significa... ainda mais aperto!<div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYV7ICIHaLfT8TJAROJ9KOCyHY1E5eNQdBNNRaIBNOh1o867hCyB8cdEh1XyvJVJPg_rHsVIERK65hNjPgn365VDMtFJFERLBwVNisWV2FniKAjOipe2GClP2_Ochs5q5gNdQGNAhb9FY/s1600-h/tremlotado.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 326px; height: 244px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYV7ICIHaLfT8TJAROJ9KOCyHY1E5eNQdBNNRaIBNOh1o867hCyB8cdEh1XyvJVJPg_rHsVIERK65hNjPgn365VDMtFJFERLBwVNisWV2FniKAjOipe2GClP2_Ochs5q5gNdQGNAhb9FY/s400/tremlotado.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5086682448662199074" border="0" /></a><br /></div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div style="text-align: left;">Minha vida de passageira de trem nunca mais foi a mesma desde que mudei de horário.<br /></div><br /><div style="text-align: justify;">No trem das 8h30 não é bem assim. Há mais ação, mais "figuras", mais movimento, mais comédia. Mais espanto também, claro. Agora tudo mudou. Esse trem das 6h30 eu intitulo como "sonolento".<br /><br />Sim, a essa hora do dia que ainda nem acabou de nascer o clima é diferente. O trem é bem mais lotado, as pessoas bem mais silenciosas e fechadas (talvez mal humoradas) e a disputa por um lugar vago é ainda mais intensa. Se alguém pensar em desocupar o banco, não adianta tentar disputar, com certeza já tem outro em cima - o mais próximo, lógico -, pronto para ocupar um lugar que ainda nem está vago. Grávidas, idosos e doentes não tem vez nesse horário. Deve até ser por isso que a incidência de pessoas nessas condições é praticamente nula nesse "período do trem".<br /><br />Quem não está efetivamente dormindo, finge muito bem. Todos os sentados ficam "encurujados", ainda mais nesses dias frios. Todos encolhidos e indiferentes, enquanto o número de passageiros só aumenta. O número de pessoas que descem nas estações é sempre, sempre infinitamente menor do que as que sobem. O destino é São Paulo, não tem jeito. Osasco ajuda, claro, mas não como a Barra Funda... essa é absoluta!<br /><br />Ontem (12/07) foi a primeira vez que ouvi a seguinte mensagem: "Atenção: senhores passageiros, acaba de partir um trem da estação de Carapicuíba com melhores condições de embarque". Basedo na mensagem dá pra imaginar como estava o trem - completamente lotado, mas o povo entra... sempre cabe mais um!<br /><br />Eu, passageira dos últimos vagões - antepenúltimo, penúltimo e último -, fico espantada em ver como até esses ficam tão lotados. Normalmente, os vagões do meio do trem são os em estado mais periclitante, difícil saber até como as pessoas respiram e reconhecem as partes de seu próprio corpo lá dentro (especialmente depois de estações como Carapicuíba, Osasco e Presidente Altino), enquanto que os do fundo vão tranquilos e com espaço de sobra, tanto quanto os primeiros.<br /><br />Mas nesse horário das 6h, 6h30, até às 7h30, mais ou menos, a coisa é diferente. O público é bem maior, e o aperto da foto acima, ainda assim, não é tão aperto assim... é que hoje é sexta! Viva!<br /><br /><br /><span style="font-style: italic; color: rgb(255, 102, 0);">Ps: qualquer dia eu retrato a situação do pessoal que usa o "trenzinho", aquele que sai de Osasco e vai até Jurubatuba. Aquilo é inacreditável! E esse diminutivo não é à toa... esse trem tem só 4 vagões (o trenzão tem 12!!!). E olha que o número de usuários está longe de ser menor...</span><br /></div><div class="blogger-post-footer">Esse texto não é seu. Se por algum motivo quiser reproduzí-lo, entre em contato comigo, por favor.
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